Hematoma na orelha de cães e gatos: otohematoma
28 de abril de 2020
Pequenos traumas podem levar ao rompimento de vasos na orelha do animal e isso leva a um sangramento debaixo da pele, que se acumula e forma uma coleção de sangue. Á essa coleção de sangue, damos o nome de Otohematoma.
Traumas na orelha de cães ou gatos, animais que se coçam muito por ter inflamação ou infecção no ouvido, brincadeiras entre cães ou brigas que geram mordidas na orelha podem levar ao surgimento de um otohematoma.
Com o acúmulo de sangue a orelha do animal fica mais pesada e ele fica incomodado como se algo estivesse preso em sua orelha. Por isso ele balança a cabeça e isso faz com que haja o aumento do otohematoma. A orelha fica ainda mais pesada e isso cria um círculo vicioso.
Um inchaço na orelha pode ser suspeito de otohematoma. A área inchada, geralmente, é macia e quente e não tem sinal de dor ou alteração da cor da pele.
A área pode ser pequena ou, as vezes, chega a acometer toda a orelha.
É necessário, primeiramente, identificar a possível causa do otohematoma. Se for uma inflamação ou infecção de ouvido (otite) deve-se tratar concomitante com o otohematoma.
O primeiro passo é o médico veterinário drenar o líquido com uma seringa para diminuir o desconforto e incômodo do paciente. Algumas vezes, esse líquido volta a se formar em poucas horas. Por esse motivo, torna-se necessária a indicação da cirurgia para a total resolução do problema.
Existe a possibilidade de colocar um dreno temporário e fixá-lo a pele. Nesse caso o paciente não pode mexer na região e o uso de colar elisabetano torna-se indispensável.
O médico veterinário é quem decide qual a melhor forma de tratamento, tendo como base a causa e o tamanho do otohematoma.
Não é raro que a orelha fique fibrosa, após a cura, e isso causa um “enrrugamento” da pele, visível em cães que tem a orelha em pé, como no caso do Pastor Alemão.
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